
A fragrância no lar, para os antigos, era como um prazer estético. Roupas guardadas em arcas de cedro, além de mantê-las perfumadas, também as livravam das traças, que não gostavam do odor de cedro. Queimar incenso nas despensas perfumava as mercadorias guardadas e ajudava a manter os roedores longe dos víveres.
Acreditava-se que o incenso purificava o ar das influências contagiantes das doenças e do infortúnio. Assim, até as famílias mais pobres mantinham incensários ardendo diante das portas da frente, a fim de protegerem seus lares.
Tinha lógica, pois a maior parte desses aromas é anti-séptica e destrói bactérias, funcionando como protetores naturais, como ficou comprovado com o surgimento da Química Moderna, no século XIX, que conseguiu analisar os componentes de suas moléculas.
E ainda hoje continuamos com esse costume de perfumar nossa casa.
Os tempos mudaram, mas a magia dos aromas continua...
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