Estar imerso no mundo dos aromas, ainda que temporariamente, é mudar seu estado de consciência e despertar para um momento mais completo. A fragrância tem o poder instantâneo e invisível de invadir a consciência com “prazer puro”. O aroma nos alcança de maneiras que escapam da visão e da audição, mas estimulam a imaginação com toda a sua sensualidade, revelando mundos ocultos. (Mandy Aftel)
A quinze metros do arco-íris o sol é cheiroso. (Manoel de Barros)
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Aromas da Rainha
Na corte de Elizabeth I sentiam-se as influências do Renascimento na apreciação tanto das artes quanto dos aromas.
As damas usavam sachês, pomanders de prata e rosas secas eram aplicadas em seus decotes. Lavanda, estragão, mangerona, manjericão e outros aromas de ervas e flores compunham maravilhosos potpouris, muitas vezes acrescidos de especiarias como a canela e o cravo.
Os aposentos de Elizabeth eram juncados de ulmárias, popularmente chamadas de “grinaldas de noivas.
Tomar banho naquela época não era um hábito, pois se acreditava que enfraquecia o organismo. A maioria só o fazia muito raramente, quando muito uma vez por ano.
Era necessário usar perfumes para encobrir os odores.
Elizabeth fugia aos hábitos da época, anunciou-se na corte que a rainha tomava um banho de quatro em quatro semanas "sendo necessário ou não".
É possível que, tenha criado moda, pois o consumo de sabão na Inglaterra era maior do que em qualquer outro país europeu.
Mais tarde, o sabão sofreu uma série de restrições e uma pesada carga tributária, sendo taxado como artigo de luxo. Pagava-se muito caro por uma barra. Só em 1853 é que a taxa foi abolida na Inglaterra.
Todos os sabões eram perfumados com essência de lavanda.
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Tomar banho uma vez por ano, é inacreditável... Haja perfume...
ResponderExcluirBem fazia a Elizabeth rs...
A gente toma banho, usa sabonete e depois coloca perfume rsssssssssssss Nossa ! Que exagero !
Minha querida, amo o seu blog!!!
ResponderExcluirHola Estela: vengo del bloc de Jacque y he venido a saludarle. Me gusta su bloc y la felicito.
ResponderExcluirUn abrazo desde Barcelona, España.
Gloria
Ainda bem que o bom hábito de banhar-se, popularizou-se com a contribuição de nossos indígenas ante os olhares perplexos dos conquistadores europeus. È verdade que não havia sabão ou coisa semelhante, mas assear-se em nossas abundantes águas era e ainda é um hábito mantido por eles que estendeu-se ás nossas gerações. Hip hurra!!!
ResponderExcluirQue maravilha é um banho com tudo a que temos direito:sabonetes, óleos, perfumes...
Bjkas,
Calu
E viva a Rainha que resolveu tomar mais banhos!
ResponderExcluirrsrsr
Maravilhoso o post!
ResponderExcluirZencleanparavoce.blogspot.com.br