A quinze metros do arco-íris o sol é cheiroso. (Manoel de Barros)



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O cântico de volta


Velha casa de Goiás. Acolhedora e amiga
recende a coisas antigas de gente boa.

Vem de dentro um cheiro familiar de jasmins,
resedá e calda grossa - doce de figo ou caju.

Um tacho de cobre arcado referve numa
trempe de pedras. Uma braçada de lenha
e gravetos acende o fogo ancestral.


Cora Coralina



Foto da Internet

5 comentários:

  1. Lindíssimo Poema, bela escolha !

    Adorei !!!!!!!!!!

    Beijooooo

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  2. Espero que em breve o cinema brasileiro faça uma justa e grandiosa homenagem a esta mulher tão simples e de uma criatividade e sensibilidade enormes.

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  3. Que aromatizada lembrança, Estela.Voltei ás ruelas de Goiás Velho e revi eternecida a doce senhorinha Cora-Aninha envolta nos suaves aromas de alfazemas e mel.
    Quanta doçura espalhada em versos, flores e tachos.
    Amei a memória.Grata.
    Bjkas,
    Calu

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  4. Bom dia Estela.
    Como amo Cora Coralina!!O pessoal de Goiás é muito parecido com os mineiros, nos costumes, alimentação e jeito de ser.Quando leio Cora, tenho a impressão de que ela nasceu em Minas Gerais.
    Este texto que vc postou tem a nossa cara:tacho de cobre,trempe de pedras, doce de figo,gravetos e lenhas.
    Um fim de semana adocicado como os textos de Cora Coralina( em meu blog já postei muita coisa dela).
    Emilinha

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  5. Cora Maravilhosa Coralina
    Bela postagem
    Quando fores visitar o Belas Artes, é só clicar no nome do blog ao invés de clicar no título do post, assim terás o post explicativo e de comentários imediatamente anterior à publicação mais recente.
    Nunca mais ficarás atrapalhada.
    Abraço grande para você e muito agradecida pelas visitas carinhosas.

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